Melhore o Sono do seu Bebê: Dicas Práticas do Dr. José Eduardo

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Montado por Karina Morillo.

Em 04 de dezembro de 2024 às 15h18 - Atualizado em 06 de janeiro de 2025 às 11h40

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Cólicas, gases, refluxo e disquesia atrapalham o sono do bebê? O Osteopata Dr. José Eduardo ensina práticas eficazes para alívio e noites mais tranquilas.

Introdução

O sono do bebê é uma das questões que mais preocupam as mamães e os papais — e não é para menos. Um bebê que dorme bem garante não apenas noites mais tranquilas para toda a família, mas também um desenvolvimento saudável para si mesmo.

O que muitos pais talvez não saibam é que cerca de 80% dos problemas de sono dos bebês estão relacionados a fatores orgânicos, ou seja, naturais.

Cólicas, gases, disquesia e refluxo são os grandes vilões do soninho dos pequenos, resultando em noites agitadas e dias cansativos. Mesmo sendo algo “normal”, é importante buscar formas de aliviar essas condições e garantir um sono mais tranquilo para todos.

Neste artigo, vamos explorar essas circunstâncias que afetam o bebê, trazendo explicações científicas, dicas práticas e, claro, orientações sobre quando o sono pode começar a melhorar. Vem com a gente!

Por que o sono é tão importante para os bebês?

É durante o descanso que o cérebro do bebê trabalha intensamente, consolidando memórias, regulando emoções e produzindo hormônios essenciais, como o hormônio do crescimento.

Além disso, o sono impacta diretamente a imunidade, o desenvolvimento motor e até o comportamento social.

Pesquisas mostram que bebês que dormem bem apresentam melhor desempenho em tarefas de desenvolvimento cognitivo e motor.

Por isso, o sono é tão essencial para que o bebê cresça saudável e explore o mundo ao seu redor com energia e disposição.

Cólicas e gases: como eles afetam o sono do bebê

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Mãe bricando com seu bebê antes de coloca-lo para dormir

As cólicas, comuns nos primeiros meses de vida, são uma das principais causas de choro e desconforto na hora do soninho do bebê. 

Você sabia que aproximadamente 40% dos bebês passam por cólicas? Isso mesmo. Esse é um desconforto causado pela imaturidade do sistema digestivo em desenvolvimento.

A falta de bactérias benéficas no intestino, ainda em formação, pode levar à fermentação excessiva de alimentos, resultando em gases e dores abdominais.

Mamães que amamentam, atenção: a sua alimentação também pode influenciar o bebê. Alimentos que contém a proteína do leite de vaca podem em alguns bebês potencializar as crises.

É importante que a mãe mantenha uma alimentação balanceada e saudável, especialmente nos primeiros meses em que o bebê se alimenta exclusivamente de leite materno.

Disquesia: o que é e como afeta o sono do bebê

Apesar de não ser muito conhecido, a disquesia é bastante comum nos bebês.

Mesmo com vontade, o bebê não consegue evacuar, o bebê se espreme se contorce e acaba desistindo, quando a evacuação acontece o bebê relaxa e as fezes são “molinhas”, pastosas. Essa condição ocorre porque ele ainda está aprendendo a coordenar os músculos para isso.

Causando episódios de choro, desconforto e dificuldade para dormir, afetando diretamente a qualidade do sono do bebê.

Geralmente, ela se resolve sozinha conforme o bebê cresce, a disquesia  pode durar em alguns casos até os nove meses, por mais que disquesia possa melhorar sozinha, algumas ações podem contribuir para melhora do bebê, esse período é um período desafiador para os papais.

Refluxo e suas consequências para o sono do bebê

Não se preocupe, mamãe! O refluxo também é considerado normal. Para se ter uma ideia, ele afeta cerca de 25% dos bebês nos primeiros meses.

Isso acontece porque o corpo do bebê está amadurecendo, e a válvula que impede o retorno do conteúdo do estômago ao esôfago ainda está em desenvolvimento.

Bebês com refluxo podem regurgitar frequentemente e apresentar irritação, especialmente após as mamadas. Isso dificulta o sono do bebê e pode gerar episódios de choros intensos, que impactam tanto as noites quanto as sonecas do pequeno.

Quando o sono do bebê melhora?

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Bebê dormindo tranquilamente

Ufa! São muitas as causas, mamãe e papai. Mas aposto que vocês não veem a hora de tudo isso passar, certo?

Essa é uma das perguntas mais comuns entre pais de primeira viagem. De maneira geral, o sono do bebê começa a se estabilizar entre os 4 e 6 meses de idade, quando o sistema nervoso está mais desenvolvido e o relógio biológico começa a se formar, mas isso definitivamente não é uma regra.

Além disso, a introdução alimentar, por volta dos 6 meses, pode contribuir para noites mais longas, já que o bebê passa a ingerir alimentos sólidos que oferecem maior saciedade.

No entanto, regressões no sono do bebê podem ocorrer durante períodos de transição, como o início do engatinhar ou o nascimento dos dentes, e são totalmente normais.

Como identificar sinais de desconforto no sono do bebê

Como os bebês não conseguem expressar o que sentem em palavras, seus comportamentos dão pistas valiosas sobre os desconfortos.

Se perceber esses sinais com frequência, pode ser hora de investigar possíveis causas orgânicas com um pediatra. O especialista poderá ajudar a identificar o problema e buscar alívio para o seu bebê.

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Choro intenso e frequente, especialmente após as mamadas.
  • Movimentos como encolher as pernas ou arquear as costas, indicando dor abdominal.
  • Despertar repentino e dificuldade para voltar a dormir.
  • Irritação mesmo após cuidados básicos, como troca de fraldas e alimentação.

Esses comportamentos podem ser sinais de que o bebê está enfrentando algum desconforto, como disquesia, gases ou refluxo.

Observar essas pistas é essencial para garantir o bem-estar do bebê e buscar a orientação adequada, está bem?


Três dicas práticas para melhorar o sono do bebê

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Bebê dormindo profundamente

1. Técnicas para aliviar cólicas e gases

Massagens abdominais e exercícios leves, como dobrar e esticar as perninhas do bebê, podem ajudar a aliviar os gases.

Bolsas de água morna e chás adequados (com recomendação médica) também são aliados no combate às cólicas. Em muitos casos, o uso de probióticos poderá contribuir para aumento no tempo de sono e diminuição do tempo de choro— sempre sob orientação de um pediatra— pode ser uma solução.

2. Crie um ambiente adequado para o sono do bebê

Um ambiente tranquilo, com pouca luz e sem ruídos, favorece o relaxamento. O uso de sons brancos pode ajudar a acalmar o bebê e mascarar barulhos externos.

Estabelecer uma rotina, incluindo banhos mornos e momentos de calma antes de dormir, pode ajudar o bebê a associar esse momento ao sono.

3. Fique atento à hora de procurar ajuda médica

Se os sintomas forem persistentes, procure o pediatra. Ele pode avaliar se condições como intolerâncias alimentares ou refluxo mais severo estão interferindo no sono do bebê. Em casos assim, somente a orientação médica poderá ajudar.

Conclusão

Cuidar do sono do bebê é um desafio que exige paciência, dedicação e, acima de tudo, informação.

Lembre-se: cada bebê tem seu tempo, e o acompanhamento de um pediatra de sua confiança é essencial para garantir que as necessidades do seu pequeno sejam atendidas.

Com amor, conhecimento e um pouco de prática, as noites difíceis logo darão lugar a dias mais leves.

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Um abraço carinhoso da Genuina Conexão!

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