Tempo de Tela para Crianças: Como Equilibrar

Introdução: A infância longe das telinhas

Ei, mamãe! Você sabe o quanto a infância longe das telinhas contribuiu para o seu desenvolvimento e especialmente para a evolução da sua “inteligência”?

O impacto sobre o uso de telas para bebês e crianças tem sido discutido, analisando o conflito no crescimento dos pequenos.

Bom, para início de conversa, as associação e sociedades de pediatria de todo o mundo pede para que o bebê não tenha contato com a tela até os 2 anos de idade.

Acontece que com a presença constante da tecnologia o excesso de tempo de tela pode estar diretamente ligado ao desenvolvimento cognitivo e físico dos bebês.

O Dr. José Eduardo nos convida a refletir sobre o assunto e a Genuína Conexão debate com você. Nesta leitura, descubra como as telas impactam no desenvolvimento dos pequenos e quais são as alternativas saudáveis para apoiar o crescimento integral do seu bebê.

O Impacto do Excesso de Telas no Desenvolvimento Cognitivo

Um estudo recente da faculdade de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou uma queda no QI (quociente de inteligência) nas crianças.

O Dr. José Eduardo, explica que o resultado desse estudo, aconteceu por conta da falta de incentivo de atividades que conduzem os bebês e crianças a terem raciocínio e pensamentos rápidos, além de, outras habilidades que são motivadas longe das telinhas.

Sabe o que isso quer dizer? Que esta geração de crianças podem ser as primeiras a terem o QI abaixo dos pais. Por isso, o uso de telas para bebês pode ser tão preocupante.

Os 3 Pilares do Desenvolvimento Infantil

Para entender como o tempo de tela pode afetar habilidades essenciais para o aprendizado do seu bebê, vamos falar sobre três pilares fundamentais: sensorial, movimento e sistema vestibular (equilíbrio).

Sabemos o quanto é importante envolver os pequenos em atividades que os ajudem a crescer e se desenvolver bem. Esses pilares mostram exatamente por que essa entrega faz tanta diferença!

O objetivo? Fortalecer essas habilidades de forma natural e saudável, para que seu bebê alcance todo o seu potencial motor e cognitivo. Vamos entender juntos:

1. Pilar Sensorial:
   
   Quando os bebês são estimulados através do toque, eles se sentem mais seguros e desenvolvem melhor a capacidade motora — algo essencial para ser estimulado desde o nascimento, está bem?

   O pequeno precisa ser tocado e sentir o ambiente ao seu redor. Essa é uma oportunidade incrível para o seu desenvolvimento natural. Lembre-se: ele(a) está a cada dia descobrindo o mundo e o seu próprio corpo.

2. Movimento:
   
   É difícil não se encantar ao ver o seu bebê, descobrindo a capacidade de se movimentar livremente. Esta é outra base que precisa ser estimulada longe das telinhas.
   
   Por isso é tão importante investir em brincadeiras e atividades que o incentivem a explorar o espaço ao redor, engatinhar e, aos poucos, até dar os primeiros passinhos. Tudo isso contribui para o desenvolvimento neurológico e físico do seu pequeno!
   
   
3. Sistema Vestibular (Equilíbrio):
   
   Este é mais um ponto essencial para o desenvolvimento saudável do bebê, ele está ligado ao equilíbrio e a percepção de espaço.
   
   O que pode ajudar? Brincadeiras como dançar com seu bebê no colo, balançar, fazer aviãozinho. Pode parecer simples, mas, além de serem divertidas, contribuem para o desenvolvimento do sistema vestibular. Aposto que você lembra o quanto brincar assim era gostoso!
   

Como o Uso de Telas para Bebês Afeta Esses Pilares?

Quando o bebê passa muito tempo em frente a uma tela, esses três pilares acabam sendo menos estimulados, bloqueando processos neurais essenciais para o aprendizado natural do seu pequeno.

As telas encorajam a inatividade, limitando o movimento, o toque e o equilíbrio – todos fundamentais para um desenvolvimento saudável.

A falta desses estímulos pode afetar o aprendizado, a capacidade de concentração, a coordenação motora,  o desenvolvimento cognitivo e até a habilidade de interação social.

Como organizar o uso de telas para bebês e crianças

Informação importante, mamãe! O uso de telas não é recomendado para bebês com menos de 2 anos. Depois dessa idade, pode ser liberado em pequenos momentos do dia.

Mas é essencial dosar o tempo em que seu filho(a) passa em frente às telinhas. Vamos a algumas dicas para ajudar você a encontrar o equilíbrio ideal? Confira abaixo:

• Reserve momentos para brincar com o bebê: toques, abraços e interações físicas são cruciais.
  
• Prefira brincadeiras que envolvam movimento: dançar, alongar as perninhas ou ajudar o bebê a rolar são atividades que contribuem para o desenvolvimento físico.
  
  
• Estimule o contato com a natureza: brincar ao ar livre oferece experiências sensoriais maravilhosas para os pequenos.
  
  
• O bom senso é importante: apenas permita o uso de telas para bebês menores de 2 anos em situações especiais, como quando avós ou familiares que moram longe sentem saudades do seu pequeno — e por pouco tempo, tá bem, mamãe?
  
  
• Quando ligar as telinhas, busque por conteúdos de baixo contraste: evite sobrecargas sensoriais e favoreça o conforto visual do pequeno, respeitando o seu ritmo e desenvolvimento natural.

Idade ideal para introduzir o uso de telas

A rotina corrida muitas vezes faz com que as telinhas sejam uma ajuda prática para entreter as crianças, né? Mas, como vimos, o desenvolvimento saudável dos pequenos exige um equilíbrio.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que o uso de telas comece apenas a partir dos 2 anos de idade, evitando expor bebês e recém-nascidos às telinhas.

Após os 2 anos, o ideal é limitar o tempo de tela a, no máximo, 30 minutos por dia. E lembre-se: sempre que puder, aposte em atividades interativas e educativas que estimulem o desenvolvimento saudável do seu bebê!

Para não esquecer:

O uso de telas para bebês é um tema que merece atenção. Lembre-se de que as escolhas que você faz hoje farão a diferença no futuro do seu pequeno.

Reserve momentos para brincadeiras cheias de movimento e contato físico, ajudando seu bebê a desenvolver todo o seu potencial. 

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Um forte abraço!