Ômega 3 para Crianças: Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Esse Nutriente Essencial

Em 14 de abril de 2025 às 16h46 - Atualizado em 19 de abril de 2025 às 14h35

A Dra. Renata Giacometti explica por que o ômega 3 é essencial para o cérebro e o desenvolvimento saudável dos pequenos

Na infância, o cérebro está a todo vapor! Formando conexões, absorvendo o mundo ao redor e moldando a base do que será a vida adulta.

Por isso, é tão importante garantir que os pequenos tenham todos os nutrientes necessários para esse crescimento saudável. E um dos mais essenciais é o ômega 3 para crianças.

Você já ouviu falar sobre esse nutriente? O ômega 3 para crianças é um tipo de gordura boa que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento neurológico, no aprendizado, na memória e até no equilíbrio emocional.

Neste artigo, vamos te guiar com informações atualizadas, baseadas em evidências científicas e nas orientações da pediatra Dra. Renata Giacometti.

Vamos entender o papel desse nutriente no desenvolvimento infantil, quando e como considerar a suplementação, e de que forma ele pode contribuir para o bem-estar físico e emocional do seu filho ou filha. Preparados?

O que é o ômega 3 e por que ele é tão importante para as crianças?

O ômega 3 para crianças é um conjunto de ácidos graxos essenciais, ou seja, que o corpo não consegue produzir sozinho e precisa obter por meio da alimentação ou suplementação. Os dois principais tipos relacionados à saúde infantil são:

  • DHA (ácido docosahexaenoico): extremamente presente no cérebro, é essencial para o bom funcionamento das células nervosas.

  • EPA (ácido eicosapentaenoico): tem ação anti-inflamatória e auxilia no equilíbrio do organismo, sendo importante principalmente após os dois anos de idade.


A Dra. Renata Giacometti destaca que o DHA representa cerca de 97% dos ácidos graxos ômega 3 presentes no cérebro, o que mostra como ele é relevante no desenvolvimento cognitivo e na comunicação entre os neurônios.

Como o ômega 3 para crianças ajuda no desenvolvimento do cérebro?

Nos primeiros anos de vida, o cérebro cresce em ritmo acelerado. É nesse momento que ele forma as bases para funções como concentração, memória, linguagem e controle emocional.

O ômega 3 para crianças, especialmente o DHA, atua como um dos principais blocos de construção do tecido cerebral.

Estudos recentes mostram que a suplementação de ômega 3 está associada a:

  • Melhora no aprendizado e na memória;
  • Maior capacidade de foco e atenção;
  • Apoio no controle de impulsos e comportamentos;
  • Aumento no fluxo sanguíneo cerebral, o que melhora a oxigenação das células.


Olha que interessante: esses benefícios são especialmente relevantes em crianças com distúrbios neurocomportamentais, como TDAH ou dificuldades de aprendizado, mas também ajudam qualquer criança a ter um desenvolvimento mais saudável e equilibrado.

Aliado do bem-estar emocional da criança

O ômega 3 para crianças também influencia o bem-estar emocional! O EPA, por exemplo, tem efeitos anti-inflamatórios que ajudam a regular a química cerebral.

Isso pode contribuir para o equilíbrio do humor, além de reduzir sintomas de ansiedade e irritabilidade.

Embora esse não seja o único fator envolvido na saúde emocional das crianças, ele é uma peça importante desse quebra-cabeça.

Segundo a Dra. Renata Giacometti, quando o organismo tem o suporte necessário, inclusive nutricional, é mais fácil lidar com as emoções do dia a dia.

Por que o ômega 3 deve ser suplementado?

A melhor forma de garantir a ingestão de ômega 3 é por meio de uma alimentação equilibrada. Mas a verdade é que, na prática, quase nunca conseguimos atingir os níveis ideais apenas com comida. E a Dra. Renata explica por quê:

Peixes ricos em ômega 3 são caros, difíceis de consumir diariamente e, muitas vezes, contaminados com metais pesados.

Sementes como linhaça e chia contêm ômega 3 vegetal (ALA), que tem baixa conversão para DHA e EPA. Além disso, possuem antinutrientes que podem dificultar a absorção de minerais importantes.

Fórmulas infantis e alimentos enriquecidos com DHA não atingem níveis terapêuticos e têm baixa biodisponibilidade.

Ou seja: para garantir que o cérebro e o sistema imunológico das crianças tenham o suporte necessário, a suplementação de ômega 3 é indispensável.

Quando é preciso suplementar ômega 3?

Se a alimentação da criança não inclui regularmente fontes seguras de ômega 3, a suplementação pode (e deve) ser considerada. Mas, claro, sempre com orientação médica.

A Dra. Renata reforça que a escolha do suplemento deve levar em conta fatores como:

  • Fase da infância ou adolescência;
  • Dose adequada de DHA e EPA;
  • Pureza e qualidade do produto (sem metais pesados e com boa absorção).

O ômega 3 é indicado para bebês?

Sim, e ele é ainda mais importante nos dois primeiros anos de vida, quando o cérebro está em formação acelerada.

Nessa fase, o ideal é que a gestante e a lactante também recebam orientação sobre o consumo de ômega 3, pois esse cuidado começa ainda na barriga e continua através do leite materno.

Caso o bebê não esteja sendo amamentado ou precise de suplementação extra, o pediatra pode indicar fórmulas enriquecidas com DHA ou suplementos específicos para essa fase.

Como incluir o ômega 3 no dia a dia de forma prática?

Aqui vão algumas ideias acolhedoras para ajudar as famílias a oferecerem esse nutriente tão importante:

  • Incluir no cardápio, peixes como sardinha e atum em bolinhos ou escondidinhos;
  • Misturar óleo de linhaça a sucos, vitaminas ou papinhas;
  • Adicionar sementes de chia a frutas ou iogurtes;
  • Conversar com o pediatra sobre a melhor forma de suplementar.

O segredo é fazer com leveza e sem pressão. Aos poucos, o paladar dos pequenos vai se adaptando, e a alimentação se torna uma grande aliada na promoção da saúde.

Conclusão

Cuidar da saúde das crianças é um gesto de amor diário, feito de pequenas escolhas com grandes impactos.

Incluir o ômega 3 para crianças na rotina é uma dessas escolhas: simples, mas poderosa. Ele apoia o desenvolvimento do cérebro, melhora a memória, o foco e ainda contribui para o bem-estar emocional.

Com orientação médica e uma abordagem carinhosa, é possível garantir que seu filho receba esse nutriente essencial da forma mais segura e eficiente.

E se bater a dúvida, lembre-se: o pediatra é o melhor parceiro nessa jornada.

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